26 setembro 2016

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LIVRE



Livre. Era o que ela mais queria ser.
Sempre tão controlada pela sociedade. Pelos pais. Pelos amigos. Por ela mesma.
Tão rodeada de pessoas mas tão sozinha.
Será que a liberdade seria um sinônimo de solidão?

Livre. Era o que ela nasceu pra ser.
Uma aberração da sociedade. Tinha dias que sorria. Tinha dias que chorava.
Doente? Não. Talvez apenas aprisionada pela poluição da falta de amor.

Livre. Era o que seu signo falava que era pra ela ser.
Presa em relacionamentos que não mais a davam tesão.
Presa entre beijos sem gosto de amor nem de emoção.
Preferiria ficar sozinha em casa. Sob o chuveiro, encolhida no box.
Sentindo a água cair. Sentindo-se mais tocada, mais amada
Que entre abraços dados em vão.


Livre. Era pelo que ela morrerá lutando para ser.
Saiu da cidade. Deixou saudade. Teve saudade. Mas teve também teve liberdade.

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